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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dicas de Beleza = Produtos e Tratamento - Saiba o que é proibido e o que é permitido na gravidez

Trago para sua informação algumas dicas úteis para ajudar nas dúvidas que sempre pintam na gravidez sobre o que pode e o que não podem em termos de produtos e tratamento de beleza para grávidas.
O princípio básico é que na dúvida, é melhor não arriscar.
Esta é a regra para as mulheres que querem saber qual a melhor forma de cuidar da beleza durante os nove meses de gestação, afirmam os dermatologistas. A explicação é simples: como os testes de segurança dos cosméticos não são feitos com grávidas, não há como ter a certeza de que um determinado produto não vai fazer mal ao feto. O cuidado deve ser ainda maior nos três primeiros meses de gravidez, fase mais importante na formação correta do bebê.
Os dermatologistas estão, cada vez mais, indicando produtos bem naturais para as gestantes. As melhores marcas de cosméticos geralmente têm uma linha especial para grávidas. Estes produtos costumam ser livres de uma série de substâncias, não causam alergias e agridem menos a pele.
Nesta fase o ideal é investir apenas na prevenção. Ou seja, nada de tratar rugas, manchas, espinhas, estrias ou celulite. Estes tratamentos só devem ser retomados após o fim da amamentação, já que alguns componentes dos cosméticos, principalmente os ácidos, podem acabar no leite materno.
Além do perigo para o feto, os cosméticos comuns também podem irritar ou causar manchas na pele da futura mãe, que está muito mais sensível neste momento
Durante a gravidez, não adianta a mulher querer investir em procedimentos para combater os eventuais problemas de beleza que aparecem durante esses nove meses. Isto só vai fazer mal a ela e ao bebê. Na verdade, o ideal é que, assim que souber que está grávida, guarde todos os produtos de beleza antigos e converse com seu dermatologista e seu obstetra para saber o que ainda é permitido. Além do perigo para o feto, os cosméticos comuns também podem irritar ou causar manchas na pele da futura mãe, que está muito mais sensível neste momento.
Os tratamentos estéticos como peelings, laser e massagens modeladoras também devem ser suspensos, lembra a dermatologista Renata Roxo, da SBD. O único permitido é a drenagem linfática e, mesmo assim, só deve ser feita com aval do obstetra.
Confira alguns dos produtos proibidos para gestantes:
- Cabelos:
Nos três primeiros meses, qualquer tipo de tintura, clareamento ou reflexo está proibido. Além da amônia e do iodo, estes produtos costumam conter metais pesados como chumbo. Alguns dermatologistas permitem, após o primeiro trimestre, reflexos longe da raiz, assim como tonalizantes. E não adianta achar que a henna é natural. Nem todos os produtos são de boa qualidade e podem oferecer riscos à saúde. Alisamentos, escovas progressivas ou inteligentes, relaxamentos e hidratações que contenham formol, mesma na quantidade permitida pela Vigilância Sanitária, também estão totalmente proibidos.
- Rosto:
Qualquer tipo de creme clareador, rejuvenescedor ou firmador está proibido. Botox ou colágeno, nem pensar. Na gravidez, é preciso evitar os ácidos glicólico, salicílico, retinóico e os derivados de frutas, os antibióticos tópicos, e também qualquer produto com enxofre. Filtros solares são permitidos, mas o ideal é preferir aqueles livres de parabenos e ftalatos.
- Corpo:
Hidratantes são recomendados, mas devem ser indicados por um dermatologista e devem ter uma fórmula especial para gestantes. Por exemplo, as temidas estrias são combatidas com hidratantes com uréia em baixa concentração. Produtos muito concentrados não são recomendados para a grávida, assim como aqueles com vitamina A e hidroquinona porque podem manchar a pele.

Dicas de Saúde = Calorias Necessárias Durante a Gravidez X Peso Ideal


Como sabemos o ganho de peso durante a gravidez é sempre algo que todas as grávidas tem pãnico, até por causa daquela velha história de que deve-se comer por dois durante a gestação, o que convenhamos está ultrapassada. Até por que o segredo na vida esta sempre na qualidade e não na quantidade, inclusive para roupas, por isto para esta fase da vida o segredo está na escolha certa dos nutrientes.
Do ponto de vista nutricional, a principal orientação pré-natal é que a futura mamãe consiga alcançar seu peso ideal antes de engravidar, seguindo um plano nutricional que lhe permita levar uma gestação saudável. Nada de restrições severas, de perdas de peso abruptas e de jejum prolongado durante a gravidez. Infelizmente sabemos que nem sempre isto é possível. Mas a ajuda de um especialista ajuda bastante. Se tiver oportunidade de ter a orientação de um seria ótimo. Vale o preço…
Mas saibam de que os especialistas confirmam que existe um risco duas vezes maior de malformação cerebral e medular em fetos de mães que iniciaram a gravidez com IMC (Índice de Massa Corpórea) acima de 28.

Qual o seu IMC? Tem tomado alguma vitamina suplementar?
Pois a medicina também constatou que a suplementação de ácido fólico e de vitamina B12, antes da concepção, pode reduzir a incidência da malformação cerebral e medular em até 90%. Atualmente, a suplementação vem sendo realizada de maneira profilática em mulheres que pretendem engravidar no mundo todo.
Mulheres que mantém bom estado nutricional e um estilo de vida saudável apresentam melhor evolução na gestação e pós-parto e menor risco de complicações para o bebê, como malformações e déficits de crescimento e desenvolvimento. A chave para alcançar esses benefícios inclui ganho de peso adequado (entre nove e 12 quilos), atividade física apropriada, consumo de alimentos variados e suplementação de minerais e vitaminas.
Você sabe a quantidade de calorias necessárias durante sua gravidez?
Saibam então que nos primeiros três meses de gestação, as necessidades calóricas da gestante não diferem daquelas indicadas antes da concepção, ou seja, de 1,8 mil a 2,3 mil calorias.
Nos dois trimestres subsequentes e no período de lactação as necessidades aumentam de 300 a 500 calorias por dia, ou seja, alcançando um total de 2,1 mil a 2,8 mil calorias, mas o índice de massa corporal pré-gravidez, a velocidade de ganho de peso, a idade materna e o apetite da gestante devem ser avaliados de maneira individual.

Dicas de Saúde = Comer Peixe Durante a Gravidez Ajuda Desenvolvimento Neurológico do Bebê

Trazendo um pouco mais de informação e dicas de saúde, trago hoje uma bem legal de um estudo que ajuda o seu bebê.
Saibam de que Comer peixe de duas a três vezes por semana durante a gravidez pode ajudar no desenvolvimento neurológico do bebê, de acordo com resultados de um estudo feito pelo Hospital del Mar em Barcelona na Espanha.
O responsável pelo efeito benéfico deste alimento seriam os ácidos graxos poli-insaturados do tipo DHA (ácido docosahexaenóico), que conseguem passar pela barreira placentária e poderiam ajudar a melhorar a capacidade cognitiva das crianças, principalmente em se tratando da inteligência, expressão verbal, capacidade motora e memória.
Altos níveis de ácidos graxos no organismo da mãe parecem ser cruciais para o desenvolvimento do cérebro do feto.
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores espanhóis avaliaram 392 mulheres e seus filhos.
As grávidas tinham que responder questionários sobre seus hábitos alimentares ao longo da gestação. Quando as crianças completavam 4 anos, os psicólogos faziam uma série de testes neurológicos nos pequeninos, de acordo com a Escala McCarthy de Habilidades Infantis (MCSA, na sigla em inglês). Depois, os pesquisadores analisavam o tipo de dieta e o nível de atividade física das crianças.
Para os pesquisadores, altos níveis de ácidos graxos no organismo da mãe parecem ser cruciais para o desenvolvimento do cérebro do feto. O consumo de pescados e mariscos na gravidez é controverso, principalmente por causa da toxicidade e das altas concentrações de mercúrio de alguns alimentos que vem do mar. Mesmo assim, estudos anteriores já haviam apontado o benefício de uma alimentação rica em ácidos graxos como ômega-3 durante a gestação. Segundo o estudo espanhol, comer mariscos e outros frutos do mar não têm o mesmo efeito que comer peixe.

Saúde da Gestante = 10 Hábitos Alimentares que a Grávida Precisa Cultivar

Assim que descobrimos a gravidez, corremos para o consultório do obstetra para saber se está tudo bem com nosso bebê. Uma das primeiras mudanças que o médico nos indica é a alimentar. Devemos incluir novos alimentos na nossa dieta, evitar outros e cortar ainda outros do nosso cardápio (como peixes crus e carnes cruas, por exemplo).
Veja o programa alimentar que o doutor Marcelo Zugaib, um dos médicos mais bem conceituados de São Paulo, que por sinal fez o parto dos nossos dois filhos, sendo que o primeiro, motivo pelo qual inclusive a Zazou existe, teve complicações ao nascer um pouco antes, e com certeza ele ajudou bastante.
Mas voltando as dicas sobre alimentação que ele entrega às suas pacientes gestantes logo na primeira consulta depois de descobrir que esta grávida.

1) Alimentos qe Podem Ser Consumidos Diariamente:
- Peixe cozido ou grelhado
- Carnes Magras, grelhadas
- Verduras cruas ou cozidas
- Legumes crus ou cozidos
- Batata cozida (2 unidades pequenas)
- Leite desnatado
- Queijo branco (tipo minas) ou ricota
- Margarina light (4 colheres de chá)
- Margarina comum ou manteiga (2 colheres de chá)
- Frutas (3 a 4)
- Torrada de pão de glúten
- 1 pãozinho de 50 gramas ou 2 fatias de pão de forma
- 1 ovo
- Chás brancos (camomila, hortelã,erva doce, cidreira)
- Água e limonada
- Mel (2 colheres de chá)
É o que você anda comendo?

2) O Que Deve Ser Evitado:
- Refrigerantes e bebidas alcoólicas
- Fumo, café e chá mate (incuindo chimarrão para as gaúchas)
- Frituras em geral
- Massas e doces
- Arroz e grãos em geral
- Maionese
- Queijos amarelos
- Frios em geral

Você tem conseguido evitar isto tudo?
Sendo que ele lembra sempre muito bem que a gestante não pode se esquecer de deve se alimentar a cada 3 horas. Até para evitar assim os enjôos e queda de pressão e tonturas.
Sabemos que não é fácil seguir as regras e indicações dele por completo, afinal um docinho de vez em quando não chega a fazer mal. Mas repare que ele fala em evitar e não cortar alguns alimentos…

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Professores de educação ambiental estão distantes da produção científica, mostra estudo

As principais fontes de informação para professores do ensino básico que trabalham com educação ambiental são revistas e livros didáticos, sendo que o conhecimento produzido nas universidades não atinge diretamente esses profissionais. A constatação é de uma pesquisa da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Segundo informações da Agência Fapesp, o estudo avaliou as fontes de informação sobre educação ambiental dos professores de educação básica em 14 municípios de São Paulo que pertencem à bacia hidrográfica do médio Tietê, tendo como polo regional a cidade de Bauru.
O estudo procurou entender porque o conhecimento produzido nas universidades nessa área não atinge diretamente os profissionais na educação básica, de acordo com Marília Freitas de Campos Tozoni Reis, professora do Instituto de Biociências de Botucatu e docente credenciada na Pós-Graduação da Faculdade de Ciências da Unesp de Bauru.
“Nossa hipótese era que não conhecemos o formato das publicações e o material que esses professores utilizam para a formação contínua. Na universidade publicamos em revistas especializadas, mas há uma limitação por não se atingir diretamente os docentes do ensino básico”, explicou a profesora à Agência Fapesp.
Marília coordenou a pesquisa intitulada Fontes de informação dos professores da educação básica: subsídios para a divulgação dos conhecimentos acadêmicos e científicos sobre educação ambiental, com apoio da Fapesp na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, desenvolvida no Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental (GPEA), que atua junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência da Unesp-Bauru.
Em 2008, o estudo mapeou escolas e professores em 13 municípios, excluindo Bauru. No ano seguinte, os pesquisadores fizeram a coleta de dados por observações e entrevistas naquela cidade. No total, foram identificados 277 professores que trabalham com educação ambiental.

A pesquisa apontou os seguintes dados:
  • A maioria dos professores busca informações em revistas (23%);
  • Livros didáticos (16%);
  • Internet (14%);
  • Jornais (10%);
  • Cursos (6%);
  • Palestras e panfletos (4%);
  • Apostilas (4%);
  • Vídeos, filmes e músicas (4%);
  • Programas de televisão (3%);
  • Material acadêmico (3%);
  • Projetos e práticas educativas (2%).
Entre as revistas mais citadas, a Nova Escola aparece no topo das indicações, seguida de Veja, Superinteressante e Época. A Nova Escola oferece descontos para professores e muitos recebem a publicação gratuitamente nas escolas. “O que nos chamou a atenção é que são revistas de grande circulação nacional, nas quais muitas matérias simplificam as questões teóricas e pedagógicas”, observou Marília.
“Com relação ao resultado para a internet, o que nos preocupa é que os professores não mencionaram nenhum procedimento de busca mais sistematizado. É invariavelmente algo muito genérico e sem critério de seleção”, Marília Reis.
Segundo Marília, outro ponto a se ressaltar é a dificuldade dos professores em separar o material usado junto aos alunos em aula com o que eles próprios usam para se informar.
Os pesquisadores do GPEA pretendem elaborar uma cartilha de educação ambiental para professores das séries iniciais do ensino fundamental para ser distribuída em todo o estado de São Paulo. “Nosso objetivo é orientar o professor para a inserção da educação ambiental de 1ª a 5ª série, mas não queremos fazer apenas uma distribuição da cartilha pelo correio. A ideia é que os membros do grupo realizem minicursos com os professores em cada escola visitada”, adiantou Marília.
Com informações da Agência Fapesp.
www.ecodesenvolvimento.org.br 

Ipea analisa dados sobre educação no Brasil

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quinta-feira, 18 de novembro, o estudo Pnad 2009 – Primeiras Análises: Situação da Educação Brasileira - Avanços e Problemas. Os principais destaques foram para o alto índice de jovens fora do ensino superior, a carência de creches para crianças até 3 anos e o hiato educacional existente no país, ou seja, a quantidade de anos de estudo que faltam para que os brasileiros cheguem ao mínimo definido na Constituição.
Segundo o documento, em 2009, apenas 14,4% da população de 18 a 24 anos (faixa etária esperada para o ingresso na educação superior) estavam matriculados em alguma instituição de ensino superior. O estudo sugere que o fato se deve “aos entraves observados no fluxo escolar do ensino fundamental e médio, que têm elevada taxa de evasão e baixa taxa média esperada de conclusão”.
Isso significa que o estudante termina o ensino médio após a idade esperada (17 anos) e ingressa na universidade com atraso. Considerando a taxa de frequência bruta, 30,3% dos jovens de 18 a 24 anos estavam estudando em 2009.
O documento mostra ainda que o acesso é diferente em cada região. Enquanto no Sul, 19,2% dos jovens na faixa etária analisada frequentavam o ensino superior em 2009, no Nordeste o índice era inferior a 10%. Entre os jovens de 18 a 24 anos da zona rural, apenas 4,3% tinham acesso a cursos superiores, contra 18,2% da população que vive na cidade. Também há desigualdade no acesso entre negros (8,3%) e brancos (21,3%).
Os problemas não são exclusividades dos mais velhos. A pesquisa também relatou que o acesso de crianças à creche no Brasil continua baixo. Em 2009, apenas 18,4% da população até três anos de idade estavam na escola.
O percentual é considerado baixo quando comparado com o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2000, que previa que essa taxa chegasse a 30% em 2006. O crescimento entre 1995 e 2009 foi de 0,81 ponto percentual ao ano – era de 7,6% e chegou a 18,4%.
O acesso também varia de acordo com a cor da criança, o local onde ela vive e a renda da família, diz o documento. O número de crianças ricas matriculadas em creches é três vezes maior do que o verificado entre as mais pobres. Entre os 20% com menor renda, apenas 11,8% das crianças até três anos estavam na escola em 2009.
Essa taxa supera os 34% entre os 20% com maior renda. Na zona urbana, o acesso à creche é o triplo do verificado na rural – 24,1% contra 8,2%. Também há desigualdade entre negros e brancos, embora em grau menor – a diferença em 2009 era de 3,3 pontos percentuais entre os dois grupos.
O estudo destaca que o acesso à educação das crianças de quatro a seis anos é bem maior, já que 81,3% da população nessa faixa etária frequentavam a escola em 2009. Em 1992, apenas 54,1% tinham acesso ao ensino - um crescimento de 1,7 ponto percentual ao ano até 2009.
Outra questão levantada pela pesquisa foi o tempo necessário para que a população brasileira atinja a escolaridade mínima prevista originalmente na Constituição Federal, que é o ensino fundamental completo ou oito anos de estudo. De acordo com o comunicado serão necessários mais cinco anos para que o país atinja a meta.
Em 2009, a média de anos de estudo da população com mais de 15 anos de idade foi de 7,5. Entre 1992 e 2009, a ampliação anual foi de 0,14 ano de estudo. O crescimento, entretanto, se deu de forma desigual nas diferentes regiões do país. Enquanto no Sudeste a média de anos de estudo já é maior do que o previsto na Constituição Federal, no Nordeste ainda é de 6,3. “O diferencial entre essas regiões vem se mantendo desde o início da série [histórica estudada] em cerca de 2 anos”, aponta o estudo.
Novamente a diferença entre pobre e ricos, negros e brancos e moradores de zonas rurais e urbanas influencia no resultado final. O estudo destaca que os negros têm, em média, 1,7 ano de estudo a menos do que os brancos. A população urbana tem 3,9 anos de estudo a mais do que a rural. Na comparação de renda, os 20% mais pobres têm, em média, 5,5 anos de estudo, enquanto os 20% mais ricos estudaram 10,7 anos.
O Ipea analisou que o hiato educacional diminui a cada ano, mas evolui de forma distinta em cada faixa etária. Quanto mais alta é a idade, menor é a queda do hiato. Em 2009, o hiato na população com mais de 15 anos era de cerca de 4,8 anos, enquanto entre os brasileiros com mais de 30 era de 5,1 e no grupo de 15 a 17 anos era de 2,8.

Comunicado 66
Em seu 5ª edição, o comunicado traz uma análise da evolução da educação no período de 1992 a 2009 e traça um quadro detalhado da atual situação de escolarização no país, utilizando grande parte dos indicadores da área.
Os indicadores foram analisados com ênfase na situação educacional brasileira, segundo recortes de renda, localização (urbano/rural), região, cor ou raça e sexo, e utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Pnad/IBGE).
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Especialista lista cinco áreas que são tendência no mercado sustentável

Na contramão de muitos mercados, os negócios sustentáveis estão crescendo. Quem opina é Jill Fehrenbacher, a fundadora e CEO do Inhabitat, um dos mais famosos site de ecodesign e inovações do mundo. Em um artigo publicado no Open Fórum, ela cita cinco áreas que deverão crescer nos próximos anos e deixa a dica: “o sustentável não é apenas uma prática vaga de mercado para você ‘se sentir bem’ por ser uma pessoa melhor. Ele também pode ser uma estratégia de negócio inteligente”.

Loja de bicicletas e negócios baseados em serviços
Segundo Jill, lojas de bicicletas exemplificam o modelo inteligente dos negócios baseados em serviços. Assim, em vez fazer uma única venda, a loja pode cativar o cliente e torna-lo freguês, oferecendo consertos e serviços de manutenção periódicos, acessórios e outras novidades.
Em tempos de crise, o interesse dos consumidores em reduzir o consumo de gasolina e fugir dos constantes engarrafamentos também está impulsionando o ramo. Jill cita o dono de uma pequena, mas movimentada, loja de bikes, Garfield Cooper, que afirma que “hoje em dia as pessoas não podem pagar para incrementar seus carros, mas eles podem consertar suas bicicletas”.

Zipcar: Criar uma comunidade com base no compartilhamento de recursos
O lema da Zipcar, maior empresa de compartilhamento de carro, é “rodas quando você precisa delas”. Assim, em vez de comprar ou alugar um carro, você pode contribuir com o meio ambiente e poupar dinheiro aderindo a este tipo de serviço. Com tantas vantagens, a previsão da empresa é crescer a um ritmo de 15 a 25% nos próximos anos. A expectativa do ramo é atingir um mercado de US$ 3,3 bilhões até 2016.
Segundo o CEO da Zipcar, Scott Griffith, “o compartilhamento de carro é um negócio de sucesso em grandes proporções porque apresenta uma solução de custo eficaz para habitantes urbanos que não querem ter a trabalheira, despesa ou a consciência pesada por possuir um veículo”.

Brechós: Encontre tesouros do lixo de alguém
Não é de hoje que alguns fashionistas vem percebendo o charme e estilo das roupas vintage. “Se você está a procura de roupas sustentáveis ou quer poupar algumas verdinhas literalmente, jogar-se em um brechó em busca de peças antigas é uma excelente opção, e você certamente não estará fazendo isso sozinha”, diz Jill.
Ela cita um estudo feito pelo MSNBC em 2008, que mostrou um aumento de 6% para 15% nas vendas desse tipo pelas duas maiores organizações de revenda de roupas no país. De acordo com o artigo, os consumidores não podem influenciar nos preços do combustível, dos alimentos ou do mercado de ações, mas podem controlar o preço das indústrias de mobília e vestuário sendo consumidores conscientes.

Alfaiates e sapateiros: Reuso e reparação
Não é todo mundo que pode ir para o shopping e renovar todo o guarda-roupa de uma vez. Segundo a designer, a tendência é que, cada vez mais, as pessoas voltem a reformar e reparar peças de roupas, sapatos e outros acessórios antigos. E com isso, profissionais como alfaiates e sapateiros serão cada vez mais solicitados.
“Geralmente durante uma recessão ou depressão, as indústrias de serviços tendem a melhorar. Infelizmente, quando as coisas vão mal para os outros mercados, vão bem para mim”, diz Gerry H. Heiser, dono de uma sapataria, no artigo de Jill. De acordo com a CEO, o negócio de Heiser cresceu entre 50 e 75% no último ano.

Construções verdes
Por fim, Jill cita o mercado de construções verdes como uma das grandes tendências de mercado. A área está crescendo porque os consumidores estão cada dia mais preocupados com a eficiência e qualidade do que compram.
O mercado está em alta, dizem os especialistas, por causa do retorno sobre os investimentos feitos em casas e prédios sustentáveis. Além disso, ser um negócio ambientalmente responsável é motivo para alavancar a imagem e a reputação do desenvolvedor, fornecendo uma vantagem de mercado sobre a concorrência.
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São Paulo é sede da Conferência sobre o Ano Internacional da Biodiversidade

No dia 23 de novembro será realizada a Conferência sobre o Ano Internacional da Biodiversidade 2010, em São Paulo. O evento é organizado pelo Instituto Humanitare, em parceria com o HSBC e a Vale, e busca reunir autoriades, empresários, imprensa e acadêmicos para discutir sobre sustentabilidade.
Mais de 20 palestrantes estarão presentes para expor ideias, projetos e casos de sucesso implantados em empresas como Bosh, HSBC, Siemens e Vale. Também estarão representadas entidades, como o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores, e o setor acadêmico, por meio da Universidade de São Paulo.
Outros seminaristas de nome internacional também irão participar da conferência, entre eles: o especialista em biodiversidade do Banco Mundial, Dr. Thomas Lovejoy; a subsecretária geral política do Ministério das Relações Exteriores do Governo Brasileiro, a embaixadora Vera Machado; e a diretora regional para América Latina e Caribe do ONU-HABITAT, Cecília Martinez.
A conferência será encerrada com os lançamentos do livro "Uma Trajetória Ambientalista - Diário de Paulo Nogueira-Neto" e da Cátedra da ONU-HABITAT "Cidades Inovadoras e Sustentáveis".

Reprodução on-line
As palestras e mesas redondas poderão ser acompanhadas em tempo real pelo site do evento, que também contém informações sobre programação e recepção dos convidados.
A iniciativa tem o apoio da Convenção da Diversidade Biológica (CDB) das Nações Unidas e está dentro das ações para o Ano Internacional da Biodiversidade. O evento organizado pelo Instituto Humanitare visa incentivar a consciência, educação e reconhecimento à preservação da diversidade biológica.
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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Arte Social: bonecos feitos de jornal reutilizado

O projeto Casa de Memória surgiu para resgatar a memória do bairro Uruguai, o mais antigo bairro de Salvador. Nele, a artesã dona Edna ensina às crianças da vizinhança como fazer bonecos de material reciclado.
Jornais velhos, arame e retalhos de tecido compõem a imaginação e resgatam a cultura da comunidade soteropolitana. No quadro Arte Brasil, do programa Arte Social, dona Edna mostra como montar um boneco de papel.
Pescando na Rede
O Pronasci é um Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania. Criado pelo Ministério da Justiça, o projeto combate a criminalidade no país, os cidadãos podem acessar e descobrir como podem ajudar.
No Alô Gestor, Fábio Rocha explica a diferença entre responsabilidade social e responsabilidade ambiental.
 Fonte: www.ecodesenvolvimento.org.br

TEDxAmazônia - Teaser V02 - Versão em Português from TEDxAmazônia on Vimeo.


Mais de 400 pensadores de diversas áreas do conhecimento reunidos em um dos ecossistemas mais complexos do mundo, que se distribui por nove países da América do Sul e é considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Um encontro de interesse global que discutirá por dois dias como as nossas ideias podem melhorar a Qualidade de Vida das mais de 5 milhões de espécies do planeta. Cerca de 50 palestras nas quais o ser humano é tão importante quanto o coral marinho.
A hospedagem, alimentação e transfer fluvial serão gratuitos para todos os convidados! Assim, os aprovados só precisam cuidar do seu transporte até Manaus.


Shopping EcoD: cosméticos para cabelos sustentáveis

Mais uma linha de cosméticos preocupada com a saúde e a beleza das mulheres está no mercado. A Amend Eco Therapy é uma linha de cosméticos rica em ativos orgânicos naturais e livre de corantes artificiais e substâncias derivadas do petróleo que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, podem causar náuseas e irritações nas pessoas mais sensíveis.
xampuCom itens para o tratamento completo do cabelo, a linha apresenta xampu sem sal, condicionador, máscara capilar e creme sem enxague livres de silicone. Todos os produtos podem ser encontrados especificamente para cabelos secos, oleosos, quebradiços ou com química.
Os produtos da linha Eco Therapy custam de R$17 a R$23 e podem ser encontrados no ponto de venda mais próximo.

Inea diz que derramamento de óleo no Rio Paraíba do Sul já foi controlado

O derramamento de 26 mil litros de óleo vegetal no Rio Paraíba do Sul, que deixou 400 mil pessoas sem água na sexta e no sábado, 30 de outubro, no sul fluminense, foi controlado e já não oferece riscos de causar maiores prejuízos ao meio ambiente, nem prejudicar o abastecimento de água na região metropolitana do Rio. As cidades de Volta Redonda, Pinheiral e Barra do Piraí, que ficaram sem água, já estão com a distribuição normalizada.
As informações foram dadas na segunda-feira, 1º de novembro, pelo presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino. De acordo com ele, apenas ações de precaução estão sendo adotadas pelo estado, como a instalação de barreiras de absorção para evitar que o óleo chegue às tomadas de captação de água dos municípios.
“A situação está absolutamente sob controle. Nós estamos por precaução mantendo barreiras de absorção junto às tomadas de Pinheiral, Vargem Alegre, Barra do Piraí e a transposição de Santa Cecília para garantir que algum pedacinho de óleo que se desprenda da margem, que tenha ficado agarrado, não possa cair nessas tomadas”, disse Firmino.
Ele garantiu que o serviço de limpeza nas margens continua até que seja completado o trabalho de raspagem na vegetação e que não se tenha mais qualquer vestígio de óleo. Segundo ele, a expectativa é que até terça-feira (2) o serviço tenha terminado.
Ainda de acordo com o presidente do Inea, a intenção é solicitar que o Ibama exija da concessionária Nova Dutra, que administra a rodovia, a instalação de caixas de retenção em pontos frágeis das margens do Rio Paraíba do Sul. O vazamento ocorreu sexta-feira (29), quando um caminhão bateu em uma carreta-tanque carregada de óleo, no km 272 da Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio a São Paulo, no sentido Rio.
Fonte: www.ecodesenvolvimento.org.br