As principais fontes de informação para professores do ensino básico que trabalham com educação ambiental são revistas e livros didáticos, sendo que o conhecimento produzido nas universidades não atinge diretamente esses profissionais. A constatação é de uma pesquisa da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Segundo informações da Agência Fapesp, o estudo avaliou as fontes de informação sobre educação ambiental dos professores de educação básica em 14 municípios de São Paulo que pertencem à bacia hidrográfica do médio Tietê, tendo como polo regional a cidade de Bauru.
O estudo procurou entender porque o conhecimento produzido nas universidades nessa área não atinge diretamente os profissionais na educação básica, de acordo com Marília Freitas de Campos Tozoni Reis, professora do Instituto de Biociências de Botucatu e docente credenciada na Pós-Graduação da Faculdade de Ciências da Unesp de Bauru.
“Nossa hipótese era que não conhecemos o formato das publicações e o material que esses professores utilizam para a formação contínua. Na universidade publicamos em revistas especializadas, mas há uma limitação por não se atingir diretamente os docentes do ensino básico”, explicou a profesora à Agência Fapesp.
Marília coordenou a pesquisa intitulada Fontes de informação dos professores da educação básica: subsídios para a divulgação dos conhecimentos acadêmicos e científicos sobre educação ambiental, com apoio da Fapesp na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, desenvolvida no Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental (GPEA), que atua junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência da Unesp-Bauru.
Em 2008, o estudo mapeou escolas e professores em 13 municípios, excluindo Bauru. No ano seguinte, os pesquisadores fizeram a coleta de dados por observações e entrevistas naquela cidade. No total, foram identificados 277 professores que trabalham com educação ambiental.
A pesquisa apontou os seguintes dados:
Os pesquisadores do GPEA pretendem elaborar uma cartilha de educação ambiental para professores das séries iniciais do ensino fundamental para ser distribuída em todo o estado de São Paulo. “Nosso objetivo é orientar o professor para a inserção da educação ambiental de 1ª a 5ª série, mas não queremos fazer apenas uma distribuição da cartilha pelo correio. A ideia é que os membros do grupo realizem minicursos com os professores em cada escola visitada”, adiantou Marília.
Com informações da Agência Fapesp.
www.ecodesenvolvimento.org.br
Segundo informações da Agência Fapesp, o estudo avaliou as fontes de informação sobre educação ambiental dos professores de educação básica em 14 municípios de São Paulo que pertencem à bacia hidrográfica do médio Tietê, tendo como polo regional a cidade de Bauru.
O estudo procurou entender porque o conhecimento produzido nas universidades nessa área não atinge diretamente os profissionais na educação básica, de acordo com Marília Freitas de Campos Tozoni Reis, professora do Instituto de Biociências de Botucatu e docente credenciada na Pós-Graduação da Faculdade de Ciências da Unesp de Bauru.
“Nossa hipótese era que não conhecemos o formato das publicações e o material que esses professores utilizam para a formação contínua. Na universidade publicamos em revistas especializadas, mas há uma limitação por não se atingir diretamente os docentes do ensino básico”, explicou a profesora à Agência Fapesp.
Marília coordenou a pesquisa intitulada Fontes de informação dos professores da educação básica: subsídios para a divulgação dos conhecimentos acadêmicos e científicos sobre educação ambiental, com apoio da Fapesp na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, desenvolvida no Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental (GPEA), que atua junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência da Unesp-Bauru.
Em 2008, o estudo mapeou escolas e professores em 13 municípios, excluindo Bauru. No ano seguinte, os pesquisadores fizeram a coleta de dados por observações e entrevistas naquela cidade. No total, foram identificados 277 professores que trabalham com educação ambiental.
A pesquisa apontou os seguintes dados:
- A maioria dos professores busca informações em revistas (23%);
- Livros didáticos (16%);
- Internet (14%);
- Jornais (10%);
- Cursos (6%);
- Palestras e panfletos (4%);
- Apostilas (4%);
- Vídeos, filmes e músicas (4%);
- Programas de televisão (3%);
- Material acadêmico (3%);
- Projetos e práticas educativas (2%).
“Com relação ao resultado para a internet, o que nos preocupa é que os professores não mencionaram nenhum procedimento de busca mais sistematizado. É invariavelmente algo muito genérico e sem critério de seleção”, Marília Reis.
Segundo Marília, outro ponto a se ressaltar é a dificuldade dos professores em separar o material usado junto aos alunos em aula com o que eles próprios usam para se informar.Os pesquisadores do GPEA pretendem elaborar uma cartilha de educação ambiental para professores das séries iniciais do ensino fundamental para ser distribuída em todo o estado de São Paulo. “Nosso objetivo é orientar o professor para a inserção da educação ambiental de 1ª a 5ª série, mas não queremos fazer apenas uma distribuição da cartilha pelo correio. A ideia é que os membros do grupo realizem minicursos com os professores em cada escola visitada”, adiantou Marília.
Com informações da Agência Fapesp.
www.ecodesenvolvimento.org.br
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